Reboco à tirolês.
RPR040 Reboco à tirolês.
Reboco à tirolês realizado com argamassa de cimento cinza, projetado manualmente sobre o soco de um paramento exterior, prévia colocação de malha anti-álcalis nas mudanças de material e nas testas de laje.

Superfície suporte
Aplicação
Acabamento superficial
Tipo de paramento
Cimento
Malhas
Disposta em
% da sua superfície
As malhas recomendam-se para reforçar a resistência das argamassas face às tensões que se criam nos pontos singulares do edifício. Constituem um elemento de segurança e, consequentemente, de qualidade.

Insumo

Un

Descrição

Rend.

Preço unitário

Preço Insumo

mt01arg010a

Agregado silício de britagem, de 2 a 5 mm de diâmetro.

0,018

43,66

0,79

mt09var020a

Argamassa de cimento CEM II/B-M 32,5 R e areia 1/2.

0,020

234,35

4,69

mt09var030a

Malha de fibra de vidro tecida, com impregnação de PVC, de 10x10 mm de vão de malha, anti-álcalis, de 115 a 125 g/m² e 500 µm de espessura, para armar rebocos tradicionais, emboços e argamassas.

0,210

3,80

0,80

mo020

h

Pedreiro.

0,259

32,24

8,35

mo077

h

Ajudante de pedreiro.

0,259

30,23

7,83

mo113

h

Auxiliar de serviços gerais.

0,259

27,81

7,20

 

%

Custos diretos complementares

2,000

29,66

0,59

Custo de manutenção decenal: R$ 14,22 nos primeiros 10 anos.

 

Total:

30,25


UNIDADE DE OBRA RPR040: REBOCO À TIROLÊS.


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Formação de reboco à tirolês através da aplicação manual sobre o soco de um paramento exterior, acabamento com qualquer superfície suporte (não incluída neste preço), de várias camadas de argamassa de cimento cinza CEM II/B-M 32,5 R, com inerte silício de 2 a 5 mm de diâmetro proveniente de britagem, utilizando uma escova para a sua projeção. Inclusive preparação da superfície suporte, colocação da malha de fibra de vidro anti-álcalis para reforço de encontros entre materiais diferentes e nas testas de laje, em 20% da superfície do paramento, formação de juntas, cantos, mestras, arestas, reentrâncias, ombreiras, padieiras, arremates nos encontros com paramentos, revestimentos ou outros elementos assentes na sua superfície e andaimes.



CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DE PROJETO

Superfície medida segundo documentação gráfica de Projeto, descontando as aberturas de superfície maior de 3 m² e incluindo o desenvolvimento das reentrâncias.



CONDIÇÕES PRÉVIAS QUE DEVEM SER CUMPRIDAS ANTES DA EXECUÇÃO DAS UNIDADES DE OBRA


DO SUPORTE.

O emboço da superfície suporte deverá ter ganhado pega e estar seco. Será verificado que estão assentes os elementos fixados aos paramentos, tais como canalizações e marcos ou contramarcos de portas e janelas.


AMBIENTAIS.

Serão suspensos os trabalhos quando a temperatura ambiente seja inferior a 5°C ou superior a 30°C, chova, neve ou a velocidade do vento seja superior a 50 km/h.



PROCESSO DE EXECUÇÃO


FASES DE EXECUÇÃO.

Preparação da superfície suporte. Colocação da malha entre distintos materiais e nas testas de laje. Disposição dos panos de trabalho. Projeção das camadas de argamassa. Realização das juntas.


CONDIÇÕES DE FINALIZAÇÃO.

Terá uma perfeita aderência ao suporte e bom aspecto.



CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO.

Será protegido o revestimento recém executado.



CRITÉRIO DE MEDIÇÃO EM OBRA E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

Medir-se-á a superfície realmente executada segundo especificações de Projeto, descontando as aberturas de superfície maior de 3 m² e incluindo o desenvolvimento das reentrâncias.



Classe CONAMA (a)

Código IBAMA (b)

Tipo

Peso (kg)

Volume (l)

A

01 04 08

Cascalhos e fragmentos de rocha que não contêm substâncias perigosas.

0,290

0,193

A

17 01 01

Resíduos de cimento.

0,217

0,145

   

Resíduos gerados:

0,507

0,338

B

17 02 03

Plástico.

0,005

0,008

   

Embalagens:

0,005

0,008

   

Total resíduos:

0,512

0,346

(a) Classe segundo a Resolução nº 307/2002 do CONAMA

(b) Código segundo a Instrução Normativa n.º 13/2012 do IBAMA