Deverá dispor-se da informação topográfica e geotécnica necessária, recolhida no correspondente estudo geotécnico do terreno realizado por um laboratório acreditado na área técnica correspondente, e que incluirá, entre outros dados: corte estratigráfico, cota do nível freático, grau de agressividade do terreno e características mecânicas do terreno, assim como a determinação da profundidade estimada para a fundação. Antes de deslocar à obra a máquina de estacas e as auxiliares, se verificará que cabem no lugar de trabalho e podem mover-se sem estorvos, de forma que se garanta a localização de cada microestaca no sítio correto, segundo a ordem de execução das microestacas. Será verificado que o acesso à obra é o adequado e se dispõem da correspondente plataforma de trabalho. Antes de proceder aos trabalhos de perfuração, todas as linhas de cabo aéreas que afectem a zona de trabalho serão desviadas e também serão eliminados ou modificados todos os elementos enterrados que interfiram diretamente com os trabalhos ou que, pela sua proximidade, possam afetar a estabilidade do terreno durante o processo de execução da microestaca. Será verificado que foi desmontado e removido qualquer elemento que possa perturbar os trabalhos.

Deverá dispor-se na obra de uma série de meios, em previsão de que se produzam alterações bruscas das condições ambientais durante a injeção de calda ou posterior período de pega, não podendo começar o trabalho sem a autorização por escrito do diretor de fiscalização de obra.

Limpeza e preparação do local afetado. Marcação. Perfuração do terreno. Colocação da armadura tubular. Injeção da calda de cimento. Limpeza e remoção de sobrantes. Carga manual de entulho em caminhão ou caçamba.

O conjunto será monolítico e transmitirá corretamente as cargas ao terreno.